Em meio ao processo de desmonte promovido por Jair Bolsonaro, a Petrobras, uma das empresas mais importantes do mundo, completou 69 anos nesta segunda-feira (03/10). O atual governo quer entregar a estatal ao capital privado a qualquer custo.
O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico) aponta que sob gestão de Bolsonaro, entre janeiro de 2019 e agosto deste ano, foram vendidos 63 ativos, no valor de US$ 33,9 bilhões, equivalente a cerca de R$ 175 bilhões, referente a subsidiárias estratégicas, como a BR Distribuidora, refinarias, usinas eólicas, campos de petróleo e outros ativos.
Também estão na mira do programa de privatização as refinarias Rnest (Refinaria Abreu e Lima), Regap (Refinaria Gabriel Passos), Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas) e Refap (Refinaria Alberto Pasqualini).
O desinvestimento, venda de partes da empresa e a política de preços de paridade, eleva os lucros dos acionistas. No segundo trimestre deste ano, a Petrobras pagou R$ 64 bilhões em dividendos, o maior valor do mundo, segundo o Índice Global de dividendos.