Cresce a mobilização contra o governo Bolsonaro com atos marcados em mais de 300 cidades. Amanhã, sábado (24), será o quarto dia nacional de luta contra Bolsonaro e seu governo. É o #24JForaBolsonaro. O crescimento do protesto mostra a ampliação do repúdio contra o presidente que estimula a miséria, não luta contra a pandemia e ameaça cada vez mais a democracia no país.
Ameaça à democracia e às eleições
Bolsonaro e seus auxiliares ameaçam as eleições com medo da perda do apoio popular. Temem que o desgaste político de Bolsonaro ameace seus planos de se manter no poder. A crise política é alimentada pela desesperança da população, que vê o crescimento da miséria, da fome, da inflação, das denúncias de corrupção e do número de pessoas mortas pela Covid-19.
As entidades que organizam as manifestações de amanhã são a CUT e demais centrais sindicais, as frente Brasil Popular e Povo sem Medo, partidos de oposição, entidades estudantis e amplos setores da sociedade que aderem ao movimento. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participa do movi9mento. As manifestações vão acontecer em todo o país, em 25 capitais e no Distrito Federal, além de centenas de cidades do interior.
Ameaças aos trabalhadores
A orientação é ocupar todos os espaços para manifestar o repúdio a Bolsonaro e seu governo. O presidente e sua equipe não se cansam de atacar os trabalhadores. Exemplos não faltam, como o decreto que ameaça os vales refeição e alimentação e mudança no Imposto de Renda que retira o benefício da declaração completa para quem ganha mais de R$ 3,3 mil.
A Contraf-CUT lembra às bancárias e aos bancários que a pandemia ainda não acabou. Portanto é importante se manifestar nas redes sociais e tomar todas as precauções para os atos de rua, com distanciamento social e o uso de máscaras e álcool gel.
As bandeiras de luta das manifestações contra Bolsonaro e seu governo são a luta contra as privatizações e contra a reforma administrativa; por uma reforma tributária justa solidária e sustentável; por salário, emprego, trabalho decente e renda; contra a inflação, carestia e a fome; vacina para todos; por um auxílio emergencial de R$ 600; em defesa da agricultura familiar e luta por segurança e soberania alimentar.
Fonte: Contraf-CUT