Bancários cobram PCR do Itaú Unibanco
02/08/2012 - Por Bancários CGR
Processo de negociação começou em abril, mas banco ainda não apresentou proposta que valorize trabalhadores
São Paulo Os bancários do Itaú cobram da direção do banco definições em torno do pagamento do PCR (Programa Complementar de Remuneração). Desde o início do processo de negociação, em 23 de abril, a instituição financeira não apresentou proposta a contento dos trabalhadores.
Além de remuneração que valorize os funcionários, maiores responsáveis pelos lucros do Itaú, o Sindicato reivindica a desvinculação do programa da ROE (retorno sobre o patrimônio) e do pagamento do auxílio-educação. Nesse último caso, para que os empregados não tenham de aguardar meses para serem reembolsados.
Também é demanda da entidade abertura de canais de discussão sobre os critérios do Agir, Prad e demais programas próprios, que, muitas vezes, são utilizados como instrumento de assédio moral contra os trabalhadores.
É preciso compreender que o PCR, uma conquista dos trabalhadores do Itaú desde 2003, visa valorizar o desempenho dos profissionais. O banco sabe da importância desses valores para os funcionários e, por isto, o Sindicato cobra postura séria da empresa para que o pagamento seja feito o mais breve possível, afirma o diretor do Sindicato Júlio César Silva Santos.
Fonte : SEEB-SP