Bancários de Campina Grande e região decidem sobre GREVE nesta quinta-feira
31/08/2016 - Por Bancários CGR
Os bancários de Campina Grande e região realizam nesta quinta-feira (1), a partir das 18h, no auditório da entidade, na Rua Venâncio Neiva- Centro, Assembleia Geral Extraordinária para rejeitar formalmente a proposta dos bancos para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho e deflagrar GREVE a partir do dia 6 de setembro.
O Comando Nacional dos Bancários considerou insuficiente a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) nesta segunda-feira (29).
Os bancos oferecem proposta de reajuste salarial de 6,5% mais abono de R$ 3 mil. As regras para a PLR continuariam as mesmas de 2015 e o vale-cultura seria extinto a partir de dezembro, se não for renovado pelo governo federal.
O Comando Nacional dos Bancários indica rejeição da proposta que não atende reivindicações dos bancários de aumento real, nem PLR, vales e auxílio-creche maiores, e nem proteção aos empregos.
Os 6,5% da proposta feita pelos bancos representam apenas 68% da inflação (INPC projetado em 9,57%). E, ainda, querem trazer de volta a política de abono que tanto prejudicou a categoria nos anos 1990.
O QUE QUEREMOS?
Reajuste salarial de 14,78%, que corresponde à correção da inflação ( projetada em 9,31% para setembro) mais aumento real de 5%;
PLR de três salários-base mais R$ 8.317,90;
Piso de R$ 3.940,24 (Salário mínimo do Dieese);
Vale Refeição de R$ 40 por dia
Vale Alimentação de R$ 880
14ª salário
Auxílio Educação
Pagamento para graduação e pós-graduação
Emprego
Fim das Demissões, mais contratações, combate a terceirização sem limites prevista no PLC 30/2015, a ser votado no Senado. Além da ratificação da convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Ascensão Profissional
Planos de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) com igualdade de oportunidades para todos, mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiências (PCDs).
Saúde e melhores condições de trabalho
Fim de metas abusivas e do assédio moral, combate ao assédio sexual, melhoria nos programas de retorno ao trabalho, eleição de Cipa em todos os locais.
Segurança
Prevenção contra assaltos e sequestros, aumento no número de vigilantes nas agências e ampliação dos dispositivos de segurança;
PAUTA GERAL DOS TRABALHADORES
- Defesa dos direitos trabalhistas
- Defesa das empresas públicas, como Banco do Brasil, Caixa e BNB e outras;
- Contra a reforma da previdência que impõe idade mínima para aposentadoria
- Manutenção dos SUS (Sistema Único de Saúde).
Fonte: Seeb_CGR