Bancários do BNB apresentam demandas em primeira negociação com o banco
23/08/2013 - Por Bancários CGR
Representantes dos bancários do BNB se reuniram nesta quinta, 22, com o banco, na primeira rodada de negociações específicas da Campanha Nacional. A discussão aconteceu em Salvador, uma das cidades mais afetadas pela reestruturação do banco, juntamente com o Estado do Piauí. Lá, foram 22 descomissionamentos por conta das mudanças. Este foi o primeiro ponto de pauta e o BNB informou que já existe um projeto para relocação e comissionamento destes trabalhadores.
Segundo o diretor do Sindicato, Fernando Batata, que representou os bancários de Pernambuco na negociação, a rodada desta quinta tratou dos eixos: saúde, previdência e bancos públicos. Na próxima segunda-feira, 26, haverá a última rodada de apresentação de propostas no caso, sobre remuneração e emprego. Depois disso, o banco vai estudar as demandas e marcar uma data para apresentar as contrapropostas, afirma o dirigente.
Em relação à Capef (Caixa de Pecúlio e Pensão dos Empregados) e Camed (Caixa de Assistência Médica), os trabalhadores reivindicaram a eleição de diretores representantes dos funcionários. Em relação à Camed, já existe um estudo construído em parceria pelo movimento sindical e o banco para garantir melhorias e maior solidez no plano. Cobramos a implementação deste projeto, diz Batata.
Outra cobrança foi para que o banco estabelecesse parcerias com outros planos, além da Camed, para suprir a carência de profissionais credenciados, sobretudo em municípios no interior dos estados.
Os empregados também reivindicaram a criação de um programa de assistência social, a exemplo do que já existe no Banco do Brasil. Seria uma ajuda para tratamentos que o plano não cobre, para parte das despesas com medicamentos mais caros e de uso constante ou mesmo para momentos de dificuldade financeira, explica Batata.
Também na rodada desta quinta, os funcionários cobraram a existência de um representante dos funcionários no Conselho de Administração, bem como de uma ouvidoria dos funcionários. Voltaram a pedir a reintegração dos demitidos na era FHC e o fim das terceirizações.
Nos programas de microcrédito CredAmigo e AgroAmigo por exemplo, há cerca de 5 mil terceirizados operando. A gente quer que esse serviço, que é atividade bancária, seja realizado por profissionais concursados, afirma Batata.
Fonte: Fabiana Coelho - Seec PE