Bancários e funcionários dos correios fazem ato público no centro da cidade nesta sexta-feira
21/09/2012 - Por Bancários CGR
Nesta sexta-feira, 21, às 15h, os bancários e os funcionários dos Correios vão realizar um ato público para denunciar à sociedade a intransigência dos patrões, que levou os trabalhadores a paralisarem suas atividades por tempo indeterminado. A concentração será na agência do Bradesco no centro de Campina Grande e seguirá depois para o prédio dos Correios na praça da bandeira.
Os bancários
A greve dos bancários chegou nesta sexta-feira (21) ao seu quarto dia, com mais de 8 mil agências paralisadas em todo o país. Em Campina Grande 100% das agências bancárias permanecem fechadas e em todo o estado a adesão é crescente. Os bancários continuam mobilizados para conquistar na luta o aumento real de 5%, dentre outras reivindicações da categoria.
A pauta de reivindicações foi entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) no dia 1º de agosto. O patronato apresentou uma única proposta no dia 28 com um índice irrisório de 0,58% de aumento real. É inadmissível que o setor que obtém os maiores lucros, que utiliza as maiores taxas de juros e outros artifícios para engordar seus ganhos, apresente uma proposta de 0,58% de aumento real para os trabalhadores, ao mesmo tempo em que remunera em 9,7% os seus executivos.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou cartas à Fenaban e aos bancos no dia 5 para reafirmar sua disposição em negociar, mas sem resposta a alternativa foi o iniciar uma greve nacional por tempo indeterminado.
As principais reivindicações dos bancários
? Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
? Piso salarial de R$ 2.416,38.
? PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
? Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
? Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
? Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
? Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
? Mais segurança
? Igualdade de oportunidades.
Trabalhadores dos Correios
Como no ano passado, a direção dos Correios deixa o processo de negociação de lado para apostar na judicialização da greve dos trabalhadores, iniciada nesta semana em 23 regiões do país.
A categoria reivindica um aumento de 43,7% e R$ 200 linear, tíquete de R$ 35, a contratação imediata de 30 mil trabalhadores, o fim das terceirizações, além de outros pontos para garantia de melhores condições de trabalho.
Fonte: Seeb-CGR