Bancários fortalecem marcha das centrais sindicais em Brasília
06/03/2013 - Por Bancários CGR
Os bancários estão entre os milhares de trabalhadores de todo o país que estão participando nesta quarta-feira (6) da 7ª Marcha das Centrais Sindicais e Movimentos Sociais, em Brasília, organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela Força Sindical, pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), pela Nova Central e pela União Geral dos Trabalhadores (UGT).
A concentração ocorreu no início da manhã em frente ao Estádio Mané Garrincha. De lá, os trabalhadores saíram em caminhada até o Congresso Nacional, onde está prevista uma grande manifestação. Dirigentes da Contraf-CUT, federações e sindicatos de bancários de todo país estão presentes.
"Trata-se de mais uma importante mobilização das centrais sindicais que busca colocar a pauta dos trabalhadores no centro do debate com o governo, o Congresso e a sociedade, focando desenvolvimento, cidadania e valorização do trabalho", afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.
Após a marcha, representantes das centrais sindicais serão recebidos pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves. No fim do dia, está agendado um encontro com a presidenta Dilma Rousseff.
Principais reivindicações dos trabalhadores
- 40 horas semanais sem redução de salário;
- Fim do fator previdenciário;
- Igualdade de oportunidade entre homens e mulheres;
- Política de valorização dos aposentados;
- 10% do Produto Interno bruto (PIB) para a educação;
- 10% do orçamento da União para a saúde;
- Correção da tabela do Imposto de Renda;
- Ratificação da Convenção OIT/158;
- Regulamentação da Convenção da OIT/151;
- Ampliação do investimento público.
Plano de funções do Banco do Brasil
Além da marcha, a Contraf-CUT desenvolve nesta quarta-feira uma agenda de reuniões e audiências com representantes do governo para discutir o plano de funções comissionados do Banco do Brasil e os abusos da gestão do BB, conforme calendário definido pelo Comando Nacional dos Bancários.
Estão confirmadas audiências com o diretor do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (Dest), Murilo Barella, e com a Secretaria-Geral da Presidência da República. Também está sendo aguardada a marcação de uma reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
"Queremos abrir um processo de negociações, a fim de apontar os problemas existentes no plano de funções e buscar reverter os entraves, uma vez que não houve diálogo com as entidades sindicais e, se não ocorrerem mudanças, o BB corre o risco de ver dobrar o seu passivo trabalhista nos próximos anos", alerta Carlos Cordeiro.
Fonte: Contraf-CUT