Bancários rejeitam proposta da Fenaban e greve continua por tempo indeterminado
07/10/2013 - Por Bancários CGR
Os bancários de Campina Grande e Região decidiram por unanimidade, rejeitar a nova proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A decisão foi definida em Assembleia Geral Extraordinária, nesta segunda-feira, 7, na sede do Sindicato.
O presidente do Sindicato, Rostand Lucena, destacou que a oferta dos banqueiros é uma afronta aos trabalhadores. Essa nova proposta está distante do que a categoria almeja e representa um verdadeiro descaso diante as reivindicações dos bancários. Não estamos pedindo nada a mais, do que os bancos podem dar, disse.
Na ocasião também foi discutido, como a greve será conduzida nos próximos dias. Reforçamos aos companheiros, que somente com a mobilização que iremos pressionar a Fenaban. Continuaremos estendendo nosso piquete nas agências e barrando as práticas antissindicais. Iremos ampliar o movimento e incomodar ainda mais os banqueiros, frisou.
A greve, que completou nesta segunda-feira (7), 19 dias, continua por tempo indeterminado.
Além de ser considerada insuficiente, a proposta dos banqueiros não contempla às questões sociais, a exemplo de melhores condições de trabalho, que também faz parte da lista de reivindicações e prioridades da categoria.
Em Campina Grande e Região, a paralisação continua forte e os trabalhadores seguirão de braços cruzados.
A nova proposta apresentada ao Comando Nacional dos Bancários, na última sexta-feira (4), em São Paulo, eleva de 6,1% para 7,1% o índice de reajuste sobre os salários (aumento real de 0,97%) e para 7,5% sobre o piso salarial (ganho real de 1,34%). A proposta mantém as regras da PLR do ano passado.
Além de um aumento real irrisório e de um reajuste na parte fixa da PLR que não muda nada nos bancos, a oferta dos banqueiros traz avanços ínfimos nas cláusulas relativas à segurança, saúde e condições de trabalho.
A categoria bancária está unida e mobilizada. A greve é forte com paralisação total de vários postos de trabalho. Os bancários querem o que lhes é de direito: um reajuste com ganho real e melhores condições de trabalho.
Fonte: Seeb-CGR