Banco do Brasil tem de responder às reivindicações
05/09/2012 - Por Bancários CGR
Negociação específica com direção não anda e funcionários exigem que banco valorize trabalhadores
As negociações específicas da Campanha Nacional 2012 entre funcionários do Banco do Brasil e a direção da empresa continuam sem avanços. Até agora a direção do banco não apresentou propostas às reivindicações da pauta dos trabalhadores, entregue em 1º de agosto.
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Os bancários do BB exigem respeito à jornada de seis horas, sem redução dos salários; melhorias no plano de carreira e remuneração; aumento do piso; fim do PSO e retorno dos caixas e gerentes de serviços para as agências; Cassi e Previ para todos; fim do voto de Minerva na Previ; assinatura do protocolo de prevenção de conflitos e revisão dos comitês de ética, e fim do descomissionamento e seleção interna para promoção em todos os cargos, entre outras reivindicações (veja tabela abaixo).
O diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB Cláudio Luis de Souza critica a postura da diretoria, que não se preocupa com a valorização de funcionários nem de clientes. A atual gestão do Banco do Brasil tem se pautado pela lógica de bancos privados e só pensa em reduzir custos e aumentar seus lucros. Isso resulta em sobrecarga e péssimas condições de trabalho para os bancários e em má qualidade de atendimento aos clientes, diz.
O dirigente ressalta que este não é o papel de um banco público. O BB concentra esforços em competir pelo maior lucro com instituições privadas como Bradesco e Itaú. E quem sofre com essa disputa são os trabalhadores e os correntistas do banco.
Ele acrescenta que o papel de uma instituição financeira pública é facilitar o acesso ao crédito, principalmente com empréstimos a longo prazo, e assim contribuir com a economia brasileira.
Cláudio Luis diz que, diante do impasse nas mesas específicas, os funcionários do banco têm de ampliar a mobilização da Campanha Nacional. Os bancários do BB tem de participar dessa luta porque é só com pressão que faremos o banco ceder por nossos direitos e melhorias no emprego, conclama.
Fonte: Seeb-SP