BB: Bendine impõe vale-tudo e cancela férias de funcionários por meta de R$ 1 tri
07/12/2011 - Por Bancários CGR
O Banco do Brasil segue inovando para ser o campeão das ilegalidades e imoralidades. A mais recente medida do presidente do banco, Aldemir Bendine, foi convocar toda a cúpula da empresa e ordenar o cancelamento de férias, abonos, licença-prêmio e processos seletivos internos em andamento. O motivo: pressionar os funcionários a oferecerem crédito a qualquer custo para que o BB atinja a marca de R$ 1 trilhão em ativos até 31 de dezembro, meta definida arbitrariamente pela diretoria do banco.
Imediatamente a ordem do presidente começou a ser replicada da pior forma possível nas unidades da federação. Parte dos gestores abriu a sacola de maldades e passou a hostilizar e ameaçar toda a equipe de funcionários, mandando os mesmos trabalharem em finais de semana de forma ilegal e ameaçando com a retirada das comissões.
Muitos gestores ainda pressionam os trabalhadores a realizar operações ilegais, mandando fazer crédito sem autorização dos clientes, prejudicando-os e colocando em risco a carreira dos trabalhadores. Além disso, criaram falsas centrais de crédito, esvaziando as agências de forma perigosa e irresponsável, pois ali existe a necessidade de um número mínimo de bancários para atender satisfatoriamente as demandas diárias de trabalho.
Com o vale tudo, a impressão é que a verdadeira meta do banco é ser o pior em condições de trabalho, abuso de poder, desrespeito a clientes e funcionários. O nome que se dá a essa atitude da direção da empresa é VIOLÊNCIA ORGANIZACIONAL. Felizmente, gestores de algumas regiões mostraram uma atitude mais coerente e decente e estão indignados com a postura intransigente e pouco eficaz da direção do banco.
Não resta outra coisa a fazer por parte dos funcionários e seus sindicatos que denunciar o banco e sua direção, bem como os gestores que não estão rejeitando esse pacote de ilegalidades de final de ano.
Os bons gestores e o funcionalismo devem enfrentar esse desatino que partiu da direção da empresa. Os sindicatos atuarão em conjunto com os bancários para coibir esse pacote de ilegalidades.
Os funcionários devem estar atentos e se negar a fazer algo que depois se reverterá contra eles mesmos através de suas matrículas funcionais. Também é proibido o trabalho aos finais de semana sem negociação prévia com o sindicato e a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE). Denunciem aos seus sindicatos e DIGAM NÃO AO CONVITE DA ILEGALIDADE.
Fonte: Contraf-CUT