BB: Sindicato indica sim para proposta da Cassi
17/11/2016 - Por Bancários CGR
Acordo negociado com representantes dos funcionários garante sustentabilidade da caixa de assistência, preserva solidariedade e demais direitos dos associados, além de assegurar programas de saúde
O destino da Cassi está nas mãos dos funcionários do Banco do Brasil. Está em votação, até o dia 21, um acordo para equacionar as contas da caixa de assistência. A proposta prevê aporte de recursos de cerca de R$ 40 milhões mensais, sendo R$ 23 milhões pelo BB (reajustados anualmente), via reembolso de programas e unidades próprias da Cassi, e R$ 17 milhões pelo corpo social da entidade, via contribuição extraordinária de 1% sobre salários e aposentadorias até dezembro de 2019.
Funcionários da ativa votam pelo Sisbb. Os afastados ou em licença médica, mas que permanecem ligados ao plano, podem votar por meio do acesso temporário em qualquer agência do BB. Aposentados votam nos terminais de autoatendimento.
O Sindicato apoia a aprovação do acordo porque, ao contrário das propostas anteriores apresentadas pelo banco, essa não implica aumento unilateral para os trabalhadores. Além disso, ninguém terá de pagar mais por ter mais filhos, por utilizar o plano mais vezes ou por ser mais velho. Esse acordo garante, ainda, a manutenção de programas de saúde como, por exemplo, fornecimento de remédios e atendimento domiciliar para doentes crônicos, além da ampliação e melhoramentos na área de auditoria da entidade.
Essa não é a solução definitiva para o futuro da caixa de assistência. Caso a proposta seja aprovada, vamos entrar em um período de três anos em que teremos a oportunidade de indicar caminhos e pensar a sustentabilidade da Cassi a longo prazo. Durante esses três anos, os usuários terão oportunidade de lutar para que o projeto baseado na prevenção de doenças seja realmente efetivado na Cassi. Também será um período em que os trabalhadores poderão cobrar do banco responsabilidade com a saúde dos assistidos.
A Cassi é contratada pelo banco para fazer o Exame Médico Periódico para o PCMSO (Programa de Controle Médico de saúde Ocupacional) Com a mobilização, o banco pode valorizar esse contrato e realmente prestar um serviço assistencial utilizando a Cassi com promotora de saúde do trabalhador.
Dois anos em negociação – O acordo em votação é resultado de quase dois anos de negociação entre as entidades representativas dos usuários da Cassi e o Banco do Brasil, que patrocina a caixa de assistência.
As tratativas tiveram início no final de 2014, quando surgiram rumores de que o banco pretendia elevar em 50% a contribuição mensal dos assistidos para o custeio da Cassi, dos atuais 3% para 4,5%, e aumentar o valor das coparticipações, além do desembolso de R$ 1.500 para franquear internações.
Após negociações, o banco aceitou manter a contribuição mensal dos funcionários em 3% do salário e criar uma contribuição extraordinária e temporária, respeitar o princípio da solidariedade, não reajustar a coparticipação até o encerramento das negociações.
A proposta em apreciação surgiu em meio a um cenário em que o governo que tomou o poder busca aprovar uma emenda constitucional que vai congelar por 20 anos os investimentos no SUS e ainda criar planos de saúde populares com rol de atendimentos inferiores aos estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde (ANS).
Estamos falando de um plano de saúde que, além de cuidar de 600 mil trabalhadores, cuida também dos seus dependentes e companheiros. São pessoas que poderiam ter de enfrentar os problemas que surgirão com a aprovação da PEC 55, caso o plano de associados seja fechado, por isso é importante não só votar pela aprovação da proposta, como mobilizar-se em torno da defesa da Cassi e pelo seu aperfeiçoamento.
Funcionários da ativa votam pelo Sisbb. Os afastados ou em licença médica, mas que permanecem ligados ao plano, podem votar por meio do acesso temporário em qualquer agência do BB. Aposentados votam nos terminais de autoatendimento.
O Sindicato apoia a aprovação do acordo porque, ao contrário das propostas anteriores apresentadas pelo banco, essa não implica aumento unilateral para os trabalhadores. Além disso, ninguém terá de pagar mais por ter mais filhos, por utilizar o plano mais vezes ou por ser mais velho. Esse acordo garante, ainda, a manutenção de programas de saúde como, por exemplo, fornecimento de remédios e atendimento domiciliar para doentes crônicos, além da ampliação e melhoramentos na área de auditoria da entidade.
Essa não é a solução definitiva para o futuro da caixa de assistência. Caso a proposta seja aprovada, vamos entrar em um período de três anos em que teremos a oportunidade de indicar caminhos e pensar a sustentabilidade da Cassi a longo prazo. Durante esses três anos, os usuários terão oportunidade de lutar para que o projeto baseado na prevenção de doenças seja realmente efetivado na Cassi. Também será um período em que os trabalhadores poderão cobrar do banco responsabilidade com a saúde dos assistidos.
A Cassi é contratada pelo banco para fazer o Exame Médico Periódico para o PCMSO (Programa de Controle Médico de saúde Ocupacional) Com a mobilização, o banco pode valorizar esse contrato e realmente prestar um serviço assistencial utilizando a Cassi com promotora de saúde do trabalhador.
Dois anos em negociação – O acordo em votação é resultado de quase dois anos de negociação entre as entidades representativas dos usuários da Cassi e o Banco do Brasil, que patrocina a caixa de assistência.
As tratativas tiveram início no final de 2014, quando surgiram rumores de que o banco pretendia elevar em 50% a contribuição mensal dos assistidos para o custeio da Cassi, dos atuais 3% para 4,5%, e aumentar o valor das coparticipações, além do desembolso de R$ 1.500 para franquear internações.
Após negociações, o banco aceitou manter a contribuição mensal dos funcionários em 3% do salário e criar uma contribuição extraordinária e temporária, respeitar o princípio da solidariedade, não reajustar a coparticipação até o encerramento das negociações.
A proposta em apreciação surgiu em meio a um cenário em que o governo que tomou o poder busca aprovar uma emenda constitucional que vai congelar por 20 anos os investimentos no SUS e ainda criar planos de saúde populares com rol de atendimentos inferiores aos estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde (ANS).
Estamos falando de um plano de saúde que, além de cuidar de 600 mil trabalhadores, cuida também dos seus dependentes e companheiros. São pessoas que poderiam ter de enfrentar os problemas que surgirão com a aprovação da PEC 55, caso o plano de associados seja fechado, por isso é importante não só votar pela aprovação da proposta, como mobilizar-se em torno da defesa da Cassi e pelo seu aperfeiçoamento.