O movimento sindical tem buscado o Banco do Brasil para discutir sobre a convocação de funcionários que coabitam com pessoas do grupo de risco para a Covid-19. A determinação foi feita por gestores do banco a partir do Comunicado “Coronavirus – Orientação para os Gestores”, do dia 21 de julho, desrespeitando o prazo mínimo de transição para o trabalho presencial.
O Sindicato manifesta preocupação com as convocações sendo feitas informalmente e com exigências sem análise, expondo funcionários e familiares ao risco de saúde e até mesmo jurídico, uma vez que poderá haver responsabilização futura em casos de aumento de contaminação pelo Covid-19.
Uma questão levantada foi que esses funcionários/as estão sendo convocados/as para fazer exatamente as mesmas tarefas que desempenham em casa no regime de home office. Ou seja, estão sendo chamados apenas para provocar aglomeração e aumentar o risco de contaminação. Além disso, se as pessoas com quem coabitam forem menores ou idosos o retorno ao trabalho presencial poderá ser interpretado como abandono ou falta de assistência a vulneráveis nesse momento de crise da pandemia do novo coronavírus.
O Sindicato e demais entidades representativas dos trabalhadores continuarão insistindo na revogação total da medida. A assessoria jurídica do Sindicato também está trabalhando na esfera judicial para tentar barrar essa atitude irresponsável do banco. Trata-se de uma questão de saúde, de vidas e de respeito aos trabalhadores da instituição.
O Sindicato definiu algumas orientações aos funcionários que se enquadram nessa situação:
Orientamos que as demandas sejam feitas oficialmente via FALE COM da GEPES.
Clique aqui para preencher o modelo do FALE COM. A GEPES deverá analisar caso a caso as demandas.