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Bradesco lucra 28% no 1º trimestre, mas não concede auxílio educação

27/04/2011 - Por Bancários CGR

altO Bradesco encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 2,7 bilhões, um crescimento de 28,5% ante igual período do ano passado, impulsionado por uma expansão de mais de 20% nos empréstimos. Em bases recorrentes, o lucro foi de R$ 2,74 bilhões, crescimento anual de 27,5%.

“O Bradesco mantém um alto nível de crescimento nos seus resultados, mas ainda é o único dos bancos grandes  que não paga auxílio educação aos bancários. Em compensação, o banco exige de seus funcionários a formação de nível superior, o que é uma contradição. Sem falar na pressão e no assédio moral para o cumprimento de metas abusivas, que ainda são problemas que precisam ser combatidos", analisa o funcionário do Bradesco e diretor do SindBancários Everton Gimenis.

“Também verificamos que ocorreram várias demissões de antigos e eficientes colegas, que são trocados por outros com menor remuneração”, denuncia o diretor.

A carteira de crédito do segundo maior banco privado do País somou no fim de março R$ 284,7 bilhões, 21% acima do volume de empréstimos de um ano antes. No conceito expandido, que considera outras operações com risco de crédito originadas nas carteiras de empresas, a carteira encerrou março em R$ 304,4 bilhões, exibindo uma expansão de 22,6% em 12 meses.


O crédito a pessoas físicas somou R$ 100,1 bilhões ante R$ 86 bilhões no primeiro trimestre de 2010, alta de 16,4%. Já a carteira formada por empréstimos a grandes empresas encerrou o período com aumento de 19%, para R$ 96,9 bilhões. Mas o segmento de micro, pequenas e médias empresas foi o que teve a maior evolução, crescimento de quase 30%, passando de R$ 67,8 bilhões para R$ 87,7 bilhões.


Segundo a consultoria Economática, o lucro do Bradesco no primeiro trimestre é o segundo maior da história dos bancos brasileiros. Com isso, o retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio do Bradesco, de 24,2%, foi o melhor em pelo menos oito trimestres. O resultado só não foi melhor devido ao segmento de seguros, cujo lucro no trimestre caiu 2,3% em relação ao último quarto de 2010, para R$ 761 milhões, devido a fatores sazonais e ao aumento de sinistros. Com isso, a contribuição do setor para o resultado final caiu de 33% para 28% em um ano.


Fonte: SindBancários Reuters News

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