Transtorno mental ligado ao esgotamento emocional e físico, a Síndrome de Burnout entrou para a lista de doenças ocupacionais da OMS (Organização Mundial de Saúde) em 2022. A incidência aumentou consideravelmente. No Brasil, estimativa da Anamt (Associação Nacional de Medicina do Trabalho) revela que cerca de 30% dos trabalhadores sejam afetados pelo problema.
O mercado de trabalho atual cobra constantemente produtividade. Com tanta pressão, assédio e competitividade, equilibrar a vida pessoal e a profissional de modo a manter a saúde mental em dia se tornou um grande desafio.
É fundamental se atentar aos sinais. Nervosismo, sofrimento psicológico e problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas, estão entre as questões que envolvem a Síndrome de Burnout. O estresse e a falta de vontade de sair da cama ou de casa, quando constantes, podem indicar o início da doença.
Além disto, a pessoa pode ficar mais irritada, ter alterações no sono, dor de cabeça, fadiga, mudanças no humor, perda de apetite, dificuldades de concentração, negatividade, sentimentos de incompetência e desesperança.
Em grande parte dos casos, os indivíduos envolvidos em trabalhos com muitas demandas não percebem o tamanho do esgotamento. Segundo especialistas, a melhor forma de prevenir a sensação de exaustão é diminuir os danos antes de os sintomas surgirem.
Condutas saudáveis são essenciais. Entender que a comunicação é fundamental, se planejar, identificar os gatilhos do estresse, ter rede de apoio, limitar o tempo de trabalho e aprender a dizer não são algumas das ações que podem evitar a síndrome.