Caixas eletrônicos são atacados com explosivos em duas cidades da PB
30/11/2011 - Por Bancários CGR
Dois caixas eletrônicos foram explodidos na madrugada desta terça-feira (29) em duas cidades da Paraíba. Nos dois casos, os criminosos não conseguiram levar o dinheiro dos aparelhos. Os crimes aconteceram em agências Bradesco nas cidades de São José dos Cordeiros, na região da Borborema, e Boa Vista, no Agreste.
Na primeira, de acordo com a Polícia Militar, várias pessoas chegaram à cidade em dois carros e tentaram explodir uma das máquinas do serviço de autoatendimento. Segundo a PM, a quantidade de explosivos usada não foi suficiente para violar o cofre do caixa e os criminosos fugiram sem levar o dinheiro. Foram feitas buscas pelas cidades vizinhas, mas nenhum suspeito foi preso até as 7h (horário local).
Já na cidade de Boa Vista, moradores informaram à PM que quatro homens chegaram à cidade às 3h em duas caminhonetes, renderam algumas pessoas que estavam na rua e explodiram uma dos aparelhos bancários. Eles também fugiram sem conseguir acessar o dinheiro. Conforme a Polícia Militar, os assaltantes espalham grampos na pista para furar pneus de carros policiais e tentar evitar perseguições. Nenhum suspeito de envolvimento neste caso foi preso até as 7h.
Este é o segundo ataque à caixa eletrônico em Boa Vista somente neste ano. O primeiro aconteceu em junho. Na época, quatro suspeitos de explodir o aparelho na cidade morreram durante um confronto com policiais civis e militares. Dois adultos foram presos e levados para a delegacia de Campina Grande.
Neste mês esta já é a terceira investida criminosa contra bancos na Paraíba. Em 2011 já foram contabilizados 67 crimes, sendo: 36 explosões (27 no Bradesco, 5 no Banco do Brasil, 2 no Santander, uma no Itaú e uma no Banco 24 Horas); sete assaltos (cinco a agências do Banco do Brasil, um à agência do Santander e um ao Itaú); nove tentativas de arrombamento (quatro no Bradesco, uma no Banco 24 Horas, uma no Itaú, três no Banco do Brasil e 15 arrombamentos (9 no Santander, 5 no Banco do Brasil e um no Bradesco).
Fonte: Seeb-CGR com G1PB