Votação que tomou toda a noite de quarta-feira, definiu valor, além da continuidade da política de valorização

 

Horas de debates tomaram o plenário da Câmara dos Deputados em torno do valor do salário mínimo. Foi a votação do piso oficial para 2011 e a política de valorização que estabelece as diretrizes para a política de valorização que vai vigorar entre 2012 e 2015. Foram mais de dez horas de discussões e negociações no plenário da Câmara.

O governo propôs R$ 545 e os mesmos critérios que valeram desde 2007, após acordo entre o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e as centrais sindicais: a variação da inflação do ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.

Com a conclusão da votação na Câmara, o projeto segue agora para apreciação e votação do Senado Federal.

Até esse longo debate é uma conquista dos trabalhadores. Durante muitos anos e durante todo o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, o salário mínimo perdeu poder de compra. Foi a mobilização dos trabalhadores que garantiu, no governo Lula, aumento real para o piso nacional desde 2007. Apesar da divergência de valores, é muito positiva a garantia de que essa valorização permanecerá no governo da presidenta Dilma Rousseff.

IR – Também permanece na pauta, em negociação entre as centrais sindicais e o governo federal, a porcentagem da correção da tabela do imposto de renda. Já garantimos que será corrigida e isso é muito importante, uma questão que interessa demais aos bancários. Alterar a tabela do IR significa proteger das dentadas do leão os aumentos reais de salários que tanto lutamos para conquistar.

O governo federal também garantiu a criação de um grupo de trabalho para discutir o reajuste dos aposentados.

Fonte: Seeb-SP