Com acordo assinado, combater o assédio moral depende de todos
03/02/2011 - Por Bancários CGR
Mais de 90% dos bancários de todo o Brasil estão protegidos pelos acordos assinados com os maiores bancos do país e que preveem a adoção do instrumento de combate ao assédio moral nos locais de trabalho.
Agora, a garantia se torna concreta conforme a vontade e participação dos bancários. Fazer o acordo de combate ao assédio moral transformar-se em redução no número de casos depende de todos nós trabalhadores.
Os bancários que sofrem com o problema devem sair do isolamento e denunciar. O Sindicato vai acompanhar cada caso, checar cada denúncia e encaminhar todas aquelas em que for constatado o assédio moral no local de trabalho.
Os Sindicatos terrão todo o cuidado na checagem da informação e encaminhamento aos bancos. Os bancários não devem temer participar do programa e também não devem ter receio de que essa conquista dará margem a injustiças. O acordo servirá sempre para melhorar o ambiente de trabalho. Desde a checagem das denúncias, ao encaminhamento aos bancos e posterior fiscalização das medidas necessárias para dar fim ao assédio moral. Tudo sempre vai visar que essa conquista histórica torne-se cada vez mais eficaz em tornar mais saudável o ambiente de trabalho.
Somente o Sindicato conhecerá a identidade do denunciante e os nomes serão preservados. O Sindicato tem prazo de dez dias úteis para apresentar a denúncia ao banco, que terá 60 dias corridos para apurar o caso.
Após esse período a instituição financeira deverá prestar os esclarecimentos ao Sindicato. Avaliações semestrais, com apresentação, pela federação dos bancos, de dados estatísticos setoriais sobre o projeto, vão criar indicadores para avaliar o desempenho do projeto.
As denúncias apresentadas aos Sindicatos de forma anônima continuarão a ser apuradas, mas fora desse programa. As do Banco do Brasil, que tem um acordo diferenciado, também poderão ser enviadas aos Sindicatos, que as encaminhará ao banco e cobrará soluções.