Comando Nacional entrega pauta de reivindicações aos bancos nesta terça

29/07/2013 - Por Bancários CGR

altO Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entrega nesta terça-feira 30 de julho à Fenaban, às 11h, em São Paulo, a pauta de reivindicações da Campanha 2013, aprovada pela 15ª Conferência Nacional dos Bancários realizada de 19 a 21 de julho. Na sequência, também na sede da Fenaban, o Comando entregará as pautas específicas de reivindicações às direções do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

A Campanha Nacional dos Bancários deste ano tem como eixos centrais reajuste de 11,93% (inflação projetada do período mais aumento real de 5%), elevação do piso salarial ao valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.

"Os bancários não aguentam mais as demissões e as péssimas condições de trabalho. Não podemos admitir que nossa categoria continue adoecendo física e psicologicamente por causa dos bancos. Por isso este ano a luta contra o assédio moral e as metas abusivas terá um peso maior", alerta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

"Os bancários estão mais mobilizados que na greve do ano passado, inclusive pelo momento em que estamos vivendo. Essa campanha não será apenas por questões corporativas. Vamos lutar contra o PL 4330 da terceirização e por toda a pauta colocada pelas centrais sindicais. Também batalharemos pelas reformas que o país precisa, sobretudo a política e a tributária. E, claro, vamos continuar lutando pela realização da Conferência Nacional do Sistema Financeiro, pois temos de discutir que bancos queremos para o país", afirma Carlos Cordeiro.

Veja aqui quais são as principais reivindicações da Campanha de 2013

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Pautas específicas do BB e da Caixa

Ao término da entrega da pauta geral de reivindicações da categoria à Fenaban, o Comando Nacional entregará, também na sede da Fenaban, as pautas de reivindicações específicas dos trabalhadores para as direções do BB e da Caixa.

Seguindo o modelo de campanha nacional unificada, as negociações com o BB e a Caixa serão realizadas de forma concomitante com a negociação da categoria com a Fenaban.

A mesa de negociação com os dois bancos públicos é coordenada pela Comando Nacional, com a assessoria da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), ambas integradas por representantes de federações e sindicatos.

Banco do Brasil

O 24º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil aprovou a pauta específica centrada no combate ao plano de funções comissionadas, ao assédio moral, às práticas antissindicais e às péssimas condições de trabalho.

"Temos propostas que buscam resolver problemas do funcionalismo nas mais diversas áreas, como saúde e previdência, em que reivindicamos a isonomia de tratamento e o direito de todos na Cassi e na Previ", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Segundo o dirigente sindical, também foram aprovadas propostas para melhorar as condições de trabalho, combater o fim das metas e o adoecimento que toma conta nos locais de trabalho no banco.

Caixa

Os empregados da Caixa aprovaram no 29º Congresso Nacional dos Empregados(Conecef) a pauta específica com reivindicações que envolvem Saúde do trabalhador, condições de trabalho e Saúde Caixa, segurança bancária, carreira e condições de funcionamento das agências, papel social da Caixa, contratação, isonomia, Sipon e jornada de trabalho, e questões que tratam da Funcef e aposentados.

"São demandas dos empregados que precisam ser atendidas pela Caixa. Todas são muito importantes, mas especialmente a melhoria das condições de trabalho, mais contratações, isonomia, plano de saúde e Funcef. Agora o que vale é a mobilização, que começa com a participação nas reuniões em cada local de trabalho para fazer a diferença e garantir novos avanços e conquistas gerais e específicas", salienta Jair Ferreira, coordenador da CEE/Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

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