Comando Nacional entrega pautas específicas ao BB e Caixa no dia 17
12/08/2011 - Por Bancários CGR
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entregará as pautas de reivindicações específicas dos trabalhadores do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal para as direções dos dois bancos públicos na próxima quarta-feira, dia 17, em Brasília.
A atividade ocorrerá um dia após a audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados sobre o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) nº 214/2011, do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), que susta as recentes resoluções do Banco Central que ampliaram as funções dos correspondentes bancários.
Banco do Brasil
Entre as prioridades, aprovadas durante o 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, estão itens como inclusão de melhorias no Plano de Cargos Comissionados e no Plano de Cargos e Remuneração, jornada de 6 horas para todos, mais contratações, fim do voto de minerva na Previ, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas e dos descomissionamentos, reversão das terceirizações, Cassi e a Previ para todos os trabalhadores dos bancos incorporados, e reforço do caráter público do BB.
Caixa
Dentre as reivindicações deliberadas no 27º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), destacam-se: recomposição do poder de compra dos salários, mais contratações, melhorias no Saúde Caixa, fim do voto de minerva na Funcef, pagamento do tíquete e cesta-alimentação aos aposentados e pensionistas, isonomia para todos os empregados, e fim da discriminação aos empregados do REG/Replan não saldado.
Fenaban
Já a minuta de reivindicações da categoria será entregue nesta sexta-feira, dia 12, às 15h, para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo.
Os bancários querem emprego decente com reajuste salarial de 12,8% (aumento real de 5% mais reposição da inflação projetada em 7,5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho), aumentos nos vales refeição e alimentação e auxílio creche/babá para R$ 545 cada, mais contratações, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, segurança contra assaltos, e inclusão bancária sem precarização, dentre outros pontos.
Fonte: Contraf-CUT