O malabarismo do povo brasileiro para dar conta de encher o carrinho do supermercado diante dos recordes sequenciais da inflação do país. As altas dos preços dos alimentos são reflexos da política de destruição do governo Bolsonaro que empurrou a população para a miséria, o Brasil retornou ao Mapa da Fome e houve alta assustadora no número de famílias em insegurança alimentar.
Boletim Focus, do Banco Central, apontou que a expectativa para a inflação em 2022 subiu e chegou a 5,92%. Como os alimentos aparecem como os itens que mais impactam nos índices de inflação nas preliminares deste ano, preço da comida tem de retornar ao centro das atenções.
Os dados são preocupantes ainda por serem superiores ao teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional do BC, de 2% a 5%. Por isso, frear as constantes variações para cima em itens básicos deve ser uma das tarefas urgentes do governo Lula. Ventilam medidas, a exemplo da criação do Ministério da Agricultura Familiar e Alimento Saudável.
Porém, economistas sinalizam que há necessidade de mudar o modelo de agricultura no Brasil, rompendo com o formato colonial de concentração de terra e revendo o modelo de produção. O novo governo aponta também soluções que vão dos preços praticados pela Petrobras nos combustíveis à retomada do protagonismo da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para controlar os preços e garantir o abastecimento interno.