Conquista: Dependentes de funcionários do Bradesco terão direito a teste de Covid-19
30/11/2020 - Por Bancários CGR
“Esta era uma das reivindicações do movimento sindical. Precisamos valorizar esta conquista. Mas, vamos continuar lutando para que o banco interrompa a política de demissões em plena pandemia e, mais do que isso, que reveja as demissões já realizadas”, disse a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, Magaly Fagundes.
Em abril, o banco assumiu o compromisso com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o Comando Nacional dos Bancários de que não demitiria funcionários durante a pandemia. Mas, no dia 28 de setembro, em desrespeito ao compromisso assumido, o banco iniciou um processo de demissões e, em menos de dois meses, já demitiu mais de 2.500 funcionários, segundo levantamentos da COE do Bradesco.
“Isso é demissão em massa em plena pandemia! Conseguimos conquistar uma séria de medidas que resguardam os bancários do contágio pelo novo coronavírus, mas as demissões está deixando o pessoal numa grande tensão, por medo do desemprego em plena pandemia. É uma total falta de compromisso com seus funcionários e com a sociedade de forma geral, que vê aumentar o desemprego e também as filas nas agências”, criticou a coordenadora da COE do Bradesco.
“E isso depois de o banco ter apresentado um lucro de quase R$ 13 bilhões nos primeiros nove meses do ano”, concluiu.
Campanha contra demissões
Coordenados pela Contraf-CUT, sindicatos de todo o país realizam uma campanha Nacional contra as demissões pelo Bradesco. Nesta segunda-feira (30) foi realizado mais um Dia Nacional de Luta contra as demissões realizadas pelo banco, com manifestações nas imediações de agências e departamentos do Bradesco de todo o país. Além disso, são constantes também as manifestações nas redes sociais, com as hashtags #QueVergonhaBradesco e #QuemLucraNãoDemite.
Fonte: Contraf-CUT