Contraf-CUT garante PCR maior para bancários em negociação com Itaú
17/10/2013 - Por Bancários CGR
Funcionários ainda precisam aprovar em assembleia os valores oferecidos pelo banco; bolsas de estudo foram ampliadas e contemplarão pós e segunda graduação
Em negociação específica realizada nesta quinta-feira (17), a Contraf-CUT, federações e sindicatos, assessorada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE), garantiu o valor total de R$ 4.030 para a Participação Complementar nos Resultados (PCR), para o período de 2013 e 2014 aos funcionários do Itaú. A primeira parcela, de R$ 1.950 será paga no dia 28 próximo, junto com a antecipação da PLR.
O acordo representa um reajuste de 8,33% no valor pago em 2012 que foi de R$ 1.800. O valor a ser creditado em 2014 será de R$ 2.080, o que significa um reajuste de 6,67% sobre o montante de 2013.
"Avançamos muito nesta negociação, Além de conseguirmos o reajuste do PCR reiteramos para o banco a importância de rediscutir o atual modelo do PCR e reivindicamos a desvinculação da ROE", afirma Jair Alves, integrante da coordenação da COE do Itaú.
Auxílio Educação
Na negociação também foi assegurada a melhoria do auxílio educação, que será composto por 5.500 bolsas, das quais 5 mil destinadas a bancários e 500 para trabalhadores não bancários da holding. O valor da bolsa será de R$ 320.
"A novidade é que conquistamos a extensão das bolsas para a segunda graduação e pós e também mantivemos a cota de 1.000 bolsas destinadas preferencialmente para pessoas com deficiência", afirma Wanderley Crivellari, integrante da coordenação da COE do Itaú.
Os dirigentes sindicais também cobraram do Itaú que os bancários afastados por motivo de saúde sejam elegíveis para o recebimento das bolsas. O banco ficou de avaliar a reivindicação.
Assembleia na terça
A proposta ainda precisa ser aprovada pelos funcionários na assembleia marcada para a próxima terça-feira 22, a partir das 18h, no Auditório do Sindicato.
Pauta específica de reivindicações
Nos próximos dias, a Contraf-CUT deverá agendar novas negociações para discutir a pauta específica de reivindicações, como emprego, programas próprios de remuneração, plano de saúde e reabilitação profissional, dentre outros.
Fonte: Contraf-CUT