Contraf-CUT quer que BB faça ampla divulgação interna do Acordo Marco
17/12/2012 - Por Bancários CGR
A Contraf-CUT protocolou na terça-feira (12) ofício junto ao Banco do Brasil, em Brasília, reivindicando ampla divulgação nos canais internos da instituição do Acordo Marco firmado entre o BB e a UNI Américas, assinado em 30 de maio de 2011, contando com a intermediação da Contraf-CUT.
A Confederação solicita que a divulgação seja incluída até mesmo nos boletins de funcionários nos Estados Unidos, Argentina, Paraguai e demais países onde o banco adquiriu outras empresas financeiras ou mantém agências, postos de atendimento e escritórios.
"O objetivo é que os funcionários em todos os países onde o banco atua tomem ciência do acordo e dos direitos nele previstos", afirma William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
O acordo garante aos trabalhadores em todos os países das Américas direitos fundamentais previstos nas declarações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre eles o de sindicalização e livre organização sindical. O banco foi pioneiro em assinar o Acordo Marco em relação ao setor financeiro no continente americano. Também foi o primeiro acordo do gênero feito por uma multinacional brasileira.
Leia o ofício em português e em inglês .
Confira a carta na íntegra:
Brasília, 11 de dezembro de 2012.
Ao
Banco do Brasil S.A.
Vice-presidente de Gestão de Pessoas
Att. do Sr. Robson Rocha
Brasília - DF
Ref: Dar ampla divulgação interna do Acordo Marco entre o BB e a UNI Américas em todos os países onde o banco está instalado.
Ao cumprimentarmos Vossa Senhoria, vimos por meio deste ofício reivindicar que o Banco do Brasil dê ampla divulgação nos seus canais internos e que chegue a todos os funcionários o acordo acima citado.
O banco foi pioneiro em assinar este Acordo Marco em relação ao setor financeiro no continente americano. Também foi o primeiro acordo do gênero feito por uma multinacional brasileira.
O acordo foi assinado em 30 de maio de 2011 contando com a intermediação da Contraf-CUT e, como o banco segue expandindo seus negócios em nível internacional, inclusive com novas participações e aquisições de outros bancos, é importante que os novos trabalhadores possam saber dos direitos que este banco tem contratado e que respeita.
O convênio garante aos trabalhadores do Banco do Brasil em todos os países das Américas direitos fundamentais previstos nas declarações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre eles o de sindicalização e livre organização sindical.
Além da garantia de liberdade sindical e o reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva, no Acordo Marco o BB assume o compromisso de, entre outras coisas, combater e prevenir problemas de saúde derivados da atividade laboral, combater o assédio moral e sexual, evitar a discriminação no emprego e promover a igualdade de oportunidades, entre outros pontos.
A reivindicação da Contraf-CUT é que o banco divulgue novamente este acordo nos seus canais internos em todos os países, inclusive nos boletins de funcionários nos Estados Unidos, Argentina, Paraguai e demais países onde o banco adquiriu outras empresas financeiras ou mantém agências, postos de atendimento e escritórios.
A ampla divulgação do Acordo Marco é uma mensagem muito positiva por parte do banco aos acionistas, clientes e funcionários em todas as Américas. O banco estará sinalizando aos seus gestores e administradores também que quer se internacionalizar, respeitando seus trabalhadores e dialogando com as entidades sindicais em todos os países onde atua.
Estamos certos de que a ampla divulgação deste importante instrumento a todos os seus funcionários e administradores nos países onde o BB atua fortalecerá o compromisso de imagem da empresa em respeitar as divergências, buscar pontos de convergência e melhorar as condições de trabalho, como foi dito pelo próprio banco no ato da assinatura.
Atenciosamente,
Carlos Cordeiro
Presidente
William Mendes
Coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB
Fonte: Contraf-CUT