Contraf-CUT retoma negociações com a Fenacrefi nesta terça 22
21/10/2013 - Por Bancários CGR
A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta terça-feira 22 com a Fenacrefi (Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos), em São Paulo, as negociações da pauta de reivindicações prioritárias dos financiários para a campanha interestadual de 2013. A reunião começa às 10h.
"Esperamos que a Fenacrefi acompanhe a Convenção Coletiva dos Bancários, que garantiu aumento real de salário, valorização dos pisos salariais, melhoria na PLR e outros avanços econômicos e sociais", afirma Ivone Silva, secretária-geral da Contraf-CUT. A pauta de reivindicações dos financiários foi entregue à federação patronal no dia 16 de julho e suspensa durante as negociações dos bancários com a Fenaban.
Os financiários reivindicam reajuste de 12,30%, composto pela reposição da inflação de 6,95% medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) entre 1º de junho de 2012 a 31 de maio de 2013, mais 5% de aumento real, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais o valor fixo de R$ 4.989,26 e o valor do salário mínimo nacional (R$ 678) para cada uma das seguintes verbas: auxílio-refeição, cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.
Na entrega das reivindicações, os dirigentes sindicais propuseram a criação de comissão paritária - composta por representantes dos financiários e das financeiras - para discutir questões relacionadas à saúde do trabalhador.
Os sindicalistas reivindicaram ainda que mais empresas façam adesão ao instrumento de combate ao assédio moral e suspenda o regime de terceirização nos setores de teleatendimento, autoatendimento, cobrança, cartão de crédito, concessão de crédito e administração dos dados cadastrais e contábeis.
Outra exigência do movimento sindical é a unificação da data- base para todos os financiários. A categoria possui data base em 1º de junho, diferentemente dos bancários, que têm o dia 1º de setembro em todo o país. A Fenacrefi representa os estados do Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná.
Fonte: Contraf-CUT