Contraf-CUT retoma negociações do GT Saúde do Trabalhador com a Caixa
21/06/2011 - Por Bancários CGR
Acontece nesta terça e quarta-feira, dias 21 e 22, nova reunião do GT  Saúde do Trabalhador com a Caixa Econômica Federal, em Brasília. A  Contraf-CUT, federações e sindicatos vão reivindicar do banco  explicações para a cobrança de resíduos de valores de coparticipação dos  empregados relativos ao período da contingência, anunciada no dia 3 de  junho, antes da conclusão dos debates sobre o tema no GT. Os bancários  também vão dar continuidade às discussões sobre os normativos de saúde  do trabalhador RH 025 e RH 052.
 
 O debate a respeito do contingenciamento, período entre março de 2005 e  março de 2007 em que o Saúde Caixa ficou sem sistema, foi apresentada na  última reunião do GT Saúde da Caixa, nos dias 28 e 29 de abril. O  assunto deveria ter voltado à mesa na continuidade das negociações do  GT, marcada para os dias 12 e 13 de maio. Porém essa reunião foi  cancelada a pedido da Caixa.
 
 "Fomos surpreendidos com essa cobrança, feita sem discussão com o  movimento sindical. A empresa suspendeu a negociação de todos os pontos  que interessavam aos bancários, como melhorias no plano de saúde, e  decidiu unilateralmente adiantar a cobrança. Infelizmente a Caixa, mais  uma vez, se precipitou e coloca em xeque a credibilidade do processo de  negociação", afirma Plínio Pavão Secretário de Saúde do Trabalhador da  Contraf-CUT e membro do GT Saúde da Caixa.
 
 Os bancários também vão dar continuidade aos debates sobre a destinação  do superávit do Saúde Caixa, iniciada na última reunião com a discussão  sobre o real valor do superávit. Além disso, está na pauta o resgate da  redação original dos normativos RH052 (referente a afastamento por  acidente de trabalho) e RH025 (que trata de afastamento por doença  comum).
 
 "Esperamos que as discussões sobre o Saúde Caixa e os normativos de  saúde sejam retomadas do ponto em que estavam, para que possamos de fato  avançar. Queremos que o superávit seja destinado para obter melhorias  para o plano e que os normativos sejam revistos, trazendo maior  segurança para os empregados adoentados", afirma Plínio.
Fonte: Contraf-CUT
