Contraf-CUT volta a discutir segurança bancária com Fenaban nesta terça
19/08/2013 - Por Bancários CGR
A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta terça-feira (20), às 15h, a Mesa Temática de Segurança Bancária com a Fenaban, em São Paulo. O encontro foi agendado pelos bancos na última quinta-feira (15), após cobrança feita pelo Comando Nacional dos Bancários, durante a segunda rodada de negociações da Campanha 2013.
"A Fenaban deverá apresentar a estatística de assaltos e ataques a bancos referentes ao primeiro semestre de 2013, conforme estabelece a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)", afirma Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.
"O acesso aos números apurados pelos bancos foi uma das conquistas da Campanha 2010", destaca Ademir. A previsão está no item "d" da Cláusula 31ª - Segurança Bancária - Procedimentos especiais - da Convenção Coletiva de Trabalho de 2012/2013, conforme abaixo:
"d) os dados estatísticos nacionais sobre ocorrências de assaltos e ataques, cujos roubos tenham sido consumados ou não, serão discutidos, semestralmente, até a primeira quinzena de fevereiro e até a primeira quinzena de agosto, na Comissão Bipartite de Segurança Bancária, referida na Cláusula 45ª desta Convenção."
Reunião do Coletivo Nacional de Segurança Bancária
Antes da mesa temática, a Contraf-CUT realiza nesta terça-feira, às 9h, uma reunião do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, na sede da Confederação, na capital paulista, para preparar os debates com a Fenaban.
Além disso, estará em discussão o projeto de estatuto de segurança privada, ainda sem decisão do governo, que está em fase final de elaboração na Casa Civil da Presidência da República e foi objeto de reunião promovida na última sexta-feira (16) pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em São Paulo, com a participação da Contraf-CUT, Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e demais entidades que integram a CCASP.
Clique aqui para saber mais sobre a reunião com o ministro.
"Queremos um estatuto com avanços para proteger a vida de trabalhadores e clientes", enfatizou Ademir.
Fonte: Contraf-CUT