Crédito imobiliário no Banco do Brasil cresce 114% e atinge R$ 5 bilhões
28/06/2011 - Por Bancários CGR
O crédito imobiliário não para de crescer no Banco do Brasil. A carteira  do segmento acaba de atingir a marca de R$ 5 bilhões, segundo dados  divulgados pelo banco ontem. O crescimento foi de 114% na comparação com  o saldo de maio do ano passado.
 
 O Banco do Brasil também registrou em maio o maior volume contratado  para um único mês em toda a série histórica da sua carteira de crédito  imobiliário, iniciada há três anos. "O ritmo continua forte e deve se  manter assim", disse à Agência Estado o vice-presidente de negócios de  varejo do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli.
 
 Em maio, o Banco do Brasil fechou 2 mil operações com pessoas físicas,  com desembolso de R$ 289 milhões. Esse volume supera com folga o recorde  anterior, de dezembro de 2010, quando foram desembolsados R$ 261  milhões.
 
 A meta do banco para o segmento em 2011 não foi alterada, apesar do crescimento acima de 100% das operações.
 
 Segundo o executivo, a projeção continua sendo dobrar a carteira do  segmento, fechando dezembro em R$ 7 bilhões. "Talvez feche um pouco  acima desse valor, mas a meta está mantida", disse Caffarelli.
 
 Da carteira total do banco público, 82% das operações são de crédito  para pessoas físicas e o restante para pessoa jurídica. Segundo  Caffarelli, o banco vem reforçando sua atuação neste último segmento e  já fechou acordos de financiamento com as 16 maiores construtoras e  incorporadoras brasileiras.
 
 Na comparação com maio do ano passado, a carteira de pessoa jurídica  cresceu 266%, fechando o mês em R$ 854 milhões. A tendência, de acordo  com o executivo, é que nos próximos anos, a participação da pessoa  jurídica chegue a 50% da carteira, como ocorre nos bancos que operam com  crédito imobiliário há mais tempo.
 
 O Banco do Brasil ocupa o quinto lugar no ranking dos bancos que operam  no mercado imobiliário. O ranking é liderado pela Caixa Econômica  Federal, seguida por Itaú, Santander e Bradesco. Segundo Caffarelli, a  meta do BB é até o final do ano que vem estar entre os três maiores do  setor. O banco tem de R$ 5 bilhões para emprestar.
 
 Minha Casa. Caffarelli avalia que a segunda fase do projeto Minha Casa,  Minha Vida vai contribuir para manter o mercado imobiliário aquecido. O  Banco do Brasil vai ampliar sua participação no programa do governo  federal. A partir de janeiro de 2012, vai atender os mutuários com renda  menor que R$ 1,6 mil. O banco já atuava no programa com a oferta de  crédito com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)  para o público com renda entre R$ 1,6 mil e R$ 5 mil.
Fonte: Contraf-CUT com Altamiro Silva Junior - O Estado de São Paulo
