O desemprego que já vinha muito elevado no Brasil (mais de 12 milhões estavam sem emprego), por conta da política ultraliberal do governo Bolsonaro, piorou com a crise causada em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Pesquisa feita pela consultoria alemã Roland Berger revela que 30% das famílias com renda de até R$ 1 mil têm, pelo menos, um desempregado em casa.
Quanto menor o rendimento, maior o impacto. O resultado, segundo o levantamento, reflete o efeito da crise nos pequenos negócios, que concentram os empregos de menor renda. É um efeito em cascata: a lojinha do bairro fecha as portas, deixa de faturar e demite o balconista, que para de consumir.
Uma outra pesquisa da consultoria Tendência Integrada mostra um cenário bem pessimista. A previsão inicial da taxa de desemprego era de 12,9% para o fim deste ano. Agora, com a rápida deterioração do mercado de trabalho, o índice subiu para 14,1%.
Enquanto a situação fica cada dia mais difícil para as famílias vulneráveis, o governo Bolsonaro faz pouco caso. Demora a liberar o auxílio emergencial, única renda para milhões de brasileiros, que ainda têm de enfrentar dificuldade para receber o benefício de R$ 600,00.
Fonte: Seeb-BA