Dia Nacional de Luta arranca negociação com Itaú nesta quinta-feira 7
06/07/2011 - Por Bancários CGR
Os bancários do Itaú realizaram nesta quarta-feira, dia 6, Dia Nacional  de Luta contra a onda de demissões que vem ocorrendo na empresa. Diante  das mobilizações, a direção do banco comunicou que irá negociar com a  Contraf-CUT, Federações e Sindicatos, nesta quinta-feira, dia 7, às  14h30, em São Paulo. 
 
 "Foi a pressão dos bancários em todo país que arrancou esta negociação  com o banco. Esperamos que o diretor do RH, José Carlos Rudge, participe  da reunião e atenda as nossas reivindicações", afirma Jair Alves, um  dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do  Itaú Unibanco, órgão que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o  banco.
 
 As mobilizações ocorreram nas bases das federações e sindicatos dos  bancários em todo país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte,  Brasília, Ceará, Recife, entre outras cidades. 
 
 Os trabalhadores denunciaram durante os atos as demissões que vem sendo  praticadas pelo Itaú. "Os bancários estão com medo de perder seus  empregos. O resultado desse processo é a precarização das condições de  trabalho e saúde de todos", afirma Jair. 
 
 Os bancários também trataram dos problemas gerados pela sobrecarga de  trabalho, metas abusivas e convênio médico. "Os gerentes na área de  varejo estão sendo obrigados a deixar suas funções para atender nas  filas. Trabalham num ambiente sobrecarregado e de metas abusivas. Outra  questão é o convênio médico, reajustado unilateralmente sem qualquer  diálogo com o movimento sindical", diz Jair. 
 
 Segundo Jair, o Dia Nacional de Luta desta quarta-feira foi um recado à  direção do banco contra as demissões, que ocorre mesmo depois do banco  ter anunciado de que não mais aconteceria. 
 
 "Os trabalhadores continuarão realizando manifestações, caso o banco não  modifique sua postura e coloque fim as demissões, como havia se  comprometido. Caso contrário, iremos estender a campanha realizada hoje  que acarretou em paralisações parciais das agências e centros  administrativos do banco por todo país", conclui Jair.
Fonte: Contraf-CUT
