Diretores Eleitos fazem balanço do mandato em reunião do Fórum de Dirigentes de Entidades com Representantes na Funcef
28/03/2014 - Por Bancários CGR
Durante reunião do Fórum de Dirigentes de Entidades com Representantes Eleitos na Funcef realizada nesta quinta-feira, 27 de março, os diretores eleitos da Funcef realizaram uma prestação de contas da gestão no período de 2010 a 2014. Antônio Bráulio de Carvalho (Planejamento e Controladoria), José Carlos Alonso (Benefícios) e Renata Marotta (Administração) encerram os mandatos em 1º de junho deste ano.
A gestão paritária na Fundação foi uma conquista obtida em 2002 pelo movimento dos empregados da Caixa, quando os participantes elegeram membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal. Quatro anos depois, com a mudança do Estatuto, os associados votaram pela, primeira vez, para escolher três dos seis diretores da Funcef.
Os dados apresentados pelos diretores eleitos aos dirigentes de entidades sindicais e do movimento associativo apontam que o número de participantes da Funcef aumentou 20% nos últimos quatro anos. Em 2010, eram 114. 476, e no dia 10 de março deste ano atingiu a marca de 135 mil, com nível de adesão superior a 99% entre novos empregados da Caixa. Esse salto foi possível graças ao aprimoramento do sistema de filiação.
Foram destacadas também medidas que contribuíram para melhoria do relacionamento com os participantes como modernização do autoatendimento, a adoção do recadastramento permanente, e a presença da Funcef em atividades promovidas pelas entidades representativas dos associados como os Jogos da Fenae, Simpósio dos Aposentados e os Jogos da Fenacef.
Os investimentos feitos na área de tecnologia proporcionaram a modernização dos sistemas, ganho em tempo de processamentos de rotinas e a redução de custos para a Funcef. Um das ações foi a implantação de videoconferências em todas as representações, implicando em redução dos gastos com viagem e diárias de funcionários.
A Fundação adotou também, nesses quatro anos, uma política de valorização dos seus funcionários, com a criação do plano de cargos e salários e estímulo à qualificação profissional.
Na área de planejamento, um aspecto importante foi a implantação da gestão baseada em risco, o aprimoramento do controle dos ativos imobiliários e a criação de metodologia para projeção de investimentos, visando tornar a análise de risco mais eficiente.
Os eleitos lembraram que, apesar das gestões realizadas pelos dirigentes da Fundação e a pressão das entidades representativas dos empregados, ainda há desafios a serem superados como a incorporação do REB ao Novo Plano que continua parada nos órgãos controladores; a solução para o pessoal do PMPP e o contencioso jurídico.
A maioria das ações judiciais contra a Funcef é decorrente de reclamações trabalhistas que deveriam ser direcionadas à patrocinadora, a Caixa, como Complemento Temporário Variável de Ajuste de Mercado (CTVA), auxílio-alimentação, cesta-alimentação, horas extras e abono. No período de 2008 a 2013, foram ajuizadas 15.281 ações implicando em provisionamento por parte da Fundação de aproximadamente R$ 1,1 bilhão.
Apoio
O diretor Bráulio de Carvalho agradeceu o apoio do Fórum aos eleitos. Nesse espaço estamos fazendo um aprofundamento do conceito de governança corporativa, enfatizou.
Para o diretor-presidente da Fenae, Pedro Eugenio Leite, é um espaço muito importante para o movimento associativo e sindical, onde debatemos com os eleitos as nossas demandas.
O Fórum de eleitos é formado por dirigentes da Fenae, Fenacef, Fenag e Contraf-CUT, além de diretores executivos e conselheiros deliberativos e fiscais eleitos para a Funcef.
CA da Caixa
O Conselheiro eleito para representar os empregados no Conselho de Administração da Caixa, Fernando Neiva, esteve na reunião do Fórum para agradecer o apoio das entidades à sua eleição e de Maria Rita Serrano. Ele destacou a participação de lideranças sindicais e do movimento associativo de quase todo o país na solenidade de posse, ocorrida nesta quarta-feira(26). Neiva foi eleito titular e Maria Rita Serrano suplente.
Esse mandato é do movimento sindical, das Apcefs, dos empregados e aposentados. Nossa meta é o fortalecimento da Caixa como banco público e social e a defesa dos empregados, concluiu.