Como se não bastassem as ameaças do reajuste abaixo da inflação do salário mínimo e aposentadorias, caso o atual presidente seja reeleito, o governo planeja retirar o desconto do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) para gastos com educação e saúde.
Segundo reportagem publicada pelo Estadão, o estudo elaborado pelo Ministério da Economia prevê uma economia de R$ 30 bilhões aos sofres públicos. Tudo para compensar parte das promessas feitas por Bolsonaro aos apoiadores para conseguir a reeleição.
Com saúde, a estimativa é de que sejam economizados R$ 24,5 bilhões ao ano. Outros R$ 5,5 bilhões seriam com educação. O mesmo não se pode dizer dos brasileiros que, para cobrir o rombo de Bolsonaro, teriam de pagar muito mais ao Leão.
Atualmente, a lei não estabelece teto para deduções com despesas de saúde da base de cálculo do IR. O contribuinte pode abater até R$ 3.561,50 por dependente no caso da educação.