Diante da necessidade de recomposição do poder de compra do conjunto dos empregados da Caixa Econômica Federal, com garantia para a recuperação das perdas salariais, a luta por reajuste acima do índice de 11,93% para benefício como o auxílio-alimentação ganha relevância cada vez maior. Essa, aliás, é uma das prioridades da campanha salarial 2013 no âmbito da empresa.

“Queremos valores de R$ 678 para o auxílio e para a cesta-alimentação a todos os empregados, inclusive aposentados. Também reiteramos a exigência de que o auxílio-alimentação seja estabelecido já como benefício mensal contínuo, extensivo a pensionistas”, esclarece Jair Pedro Ferreira, vice-presidente da Fenae e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).

Combinada ao reajuste acima do índice está a retomada do pagamento do auxílio-alimentação a todos os aposentados e pensionistas da Caixa, independentemente da data de aposentadoria, inclusive para aqueles que perderam as ações na Justiça. Hoje, o direito ao auxílio-alimentação só é admitido para quem recebia o benefício em 8 de fevereiro de 1995, data em que fora suspenso por ação do governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso, cuja política era de desmonte e privatização, com ataques aos direitos dos trabalhadores.

A mobilização para estender o auxílio-alimentação a todos, indistintamente, dá-se em compasso com o movimento pela recuperação de proventos e pensões. Para isso muitas lutas, manifestações e atividades vêm sendo realizadas em diversas frentes, como resultado das ações conjuntas das entidades sindicais e associativas dos empregados da Caixa. 

Fenae