Emprego, respeito e segurança são questões centrais no Santander
13/05/2013 - Por Bancários CGR
O emprego no Brasil foi o alvo principal do Santander no primeiro trimestre deste ano, onde o banco concentrou as demissões (1.678) e suprimiu 578 postos de trabalho na comparação com igual período de 2012. Nos demais países da América Latina onde atua, México e Chile, houve saldo positivo de contratações em relação à dispensa. A contradição é explícita, pois é exatamente no Brasil que o banco obtém seu quinhão de lucro: 26% do total registrado ano passado em todo o mundo.
É inaceitável, resume Ademir Wiederkehr, secretário de Imprensa da Contraf-CUT e empregado do Santander. Para ele, o basta nas demissões e no corte de empregos, seguramente, será um dos pontos centrais na pauta específicas de reivindicações dos trabalhadores do banco. Há outras questões igualmente importantes: melhores condições de trabalho e mais investimento em segurança, por exemplo.
Ademir veio ao Recife participar do Encontro Regional Nordeste dos Funcionários do Santander, na sede do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, nesta sexta, dia 10. Na parte da manhã, o dirigente apresentou dados do desempenho mundial do banco. A parte da tarde foi dedicada ao debate e definição da pauta de revindicações específica da região a ser levada ao Encontro Nacional, dias 4 e 5 de junho, em São Paulo (leia mais aqui).
Queremos mais emprego, melhores salários, mais saúde e condições de trabalho, além de uma previdência complementar e um plano de saúde decentes, afirma o secretário de Administração do Sindicato, Epaminondas Neto, que é funcionário do Santander. Mas, sobretudo, vamos cobrar respeito do banco, que obriga seus funcionários a trabalhar em condições degradantes, submetidos a assédio moral constante, metas abusivas e ao adoecimento frequente, conclui Epaminondas.
Fonte: SEEB PE