Prédio que abrigou a agência Jardim Paulistano do Banco do Brasil, em Campina Grande

O prédio que abrigou a agência Jardim Paulistano do Banco do Brasil, em Campina Grande, encerrou de vez suas atividades. O fechamento da unidade faz parte do processo de reestruturação anunciado pelo Banco, no começo deste ano, que fechou ainda mais três agências em todo o Estado, duas em João Pessoa (Parque Solon de Lucena e Bancários) e outra em Alagoa Grande.

Além do fechamento dessas agências, outras seis foram transformadas em postos de atendimentos. O desmonte do Banco já pode ser sentido pelos bancários e também pela população paraibana.

Com o aumento da demanda nas demais agências, os bancários estão cada vez mais sobrecarregados. Sem contar, nos transtornos para clientes e população em geral, que foram obrigados a buscar atendimento em outras agências e, como ocorre na maioria dos municípios de menor porte, os usuários, principalmente aposentados, precisam se deslocar a outras cidades.

Na micro região de Campina Grande a realidade não é diferente. A alta demanda tem precarizado bastante o atendimento, como é o caso do município de Areia, que passou a atender toda a demanda de Alagoa Grande e não recebeu apoio de mais funcionários. A reestruturação além de fechar agências também desligou centenas de funcionários por meio de Plano de Demissões Voluntárias (PDV), agravando ainda mais a situação.

O desmonte de Bancos que tem um papel fundamental para o desenvolvimento econômico do país, como BB, Caixa e BNB tem sido um projeto do governo federal. E as consequências deste projeto já está chegando na conta dos trabalhadores, com a redução dos postos e locais de trabalho, corte de gratificações, e também da população com a precarização do atendimento. 

Os representantes dos trabalhadores têm realizado mobilizações, denunciando essa situação e endossado a luta em defesa dos bancos públicos. Diante tantos ataques fica cada vez mais claro, a importância da mobilização, unidade e envolvimento da categoria na luta contra os desmandos deste governo.

Fonte: Seeb-CGR