Fenaban faz proposta de 7,5% nos salários e 8,5% no piso e tíquetes

25/09/2012 - Por Bancários CGR

Após oito dias de uma forte greve nacional, que vem crescendo dia a dia, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou ao Comando Nacional dos Bancários, nesta terça-feira (25), uma nova proposta econômica que eleva para 7,5% o índice de reajuste dos trabalhadores; para 8,5% o aumento do piso salarial e dos auxílios-refeição e alimentação; e para 10% a parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), assim como dos tetos da regra básica e do adicional.

O Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT, está reunido neste momento, em São Paulo, para avaliar a proposta e definir qual a orientação que passará às assembleias que serão realizadas nesta quarta-feira (26) pelos 137 sindicatos representados pela entidade em todo o país. Os bancários deflagraram a greve nacional no dia 18 de setembro, depois de rejeitarem a proposta anterior dos bancos, de 6% de reajuste sobre todas as verbas salariais.

Pela nova proposta da Fenaban, as cláusulas econômicas da Convenção Coletiva dos Bancários ficariam assim:

Reajuste salarial - 7,5% (aumento real de 2,02% pelo INPC).

Piso - R$ 1.519 (reajuste de 8,5%, o que significa 2,95% de ganho real).

Caixa
- R$ 2.056,89 (8,5% de reajuste).

Auxílio-refeição - R$ 472,15 (R$ 21,46 por dia).

Cesta-alimentação - R$ 367,90.

PLR - Regra básica: 90% do salário mais R$ 1.540 fixos (reajuste de 10%), com teto de R$ 8.414,34 (reajuste de 10%). Caso a distribuição do lucro líquido não atinja 5% com o pagamento da regra básica, os valores serão aumentados para 2,2 salários, com teto de R$ 18.511,54 (10% de reajuste).

PLR adicional - 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, com teto de R$ 3.080 (reajuste de 10%).

Antecipação da PLR - 54% do salário mais valor fixo de R$ 924,00, com teto de R$ 5.166,01 e parcela adicional de 2% do lucro líquido do primeiro semestre distribuído linearmente, com teto de R$ 1.540,00. A primeira parcela da PLR será paga até dez dias após a assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 1º de março de 2013.

Contraf-CUT

 

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