Funcionários querem proposta melhor do BB
09/10/2013 - Por Bancários CGR
Trabalhadores cobram mais avanços em relação à primeira proposta apresentada pela direção da empresa
Os representantes dos funcionários e da direção do Banco do Brasil retomam as negociações em torno das reivindicações específicas dos trabalhadores da Campanha 2013. O encontro foi marcado para quinta 10, em São Paulo, mesmo dia em que o Comando Nacional dos Bancários e a federação dos bancos (Fenaban) retomam os debates da pauta geral da categoria.
Os dirigentes sindicais voltarão à mesa com a expectativa de que o banco melhore a proposta apresentada em 16 de setembro que prevê: abono das horas para que os bancários com deficiência possam fazer reparos em aparelhos; ampliação da licença-adoção de 30 dias para 180 dias para homens solteiros ou união estável homoafetiva; vale-cultura de R$ 50 ao mês para quem ganha até cinco salários mínimos; elevação da bolsa-estágio de R$ 332,97 para R$ 570; vacina contra a gripe para todos os funcionários; auxílio-educação de R$ 800 para os dependentes até 24 anos incompletos de funcionários falecidos ou que tenha ficado inválido em virtude de assalto ao banco.
Embora tenha avanços importantes, a proposta é insuficiente. Insistimos que o banco amplie o percentual dos interstícios, atualmente em 3%, aumente a pontuação diária dos caixas executivos, mantenha e amplie a trava para descomissionamento e melhore as condições de trabalho, afirma o integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários Cláudio Luis de Souza.
Entre outras questões consideradas importantes pelo funcionalismo está a manutenção da função dos bancários que retornam da licença-saúde, melhoria no plano de funções, mais transparência na ascensão profissional, fim das metas abusivas e Cassi e Previ para todos os trabalhadores de bancos incorporados.
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