O governo Bolsonaro pretende fazer cortes nas áreas da educação, programas sociais e agricultura para turbinar o Plano Pró-Brasil de investimentos públicos, o que inclui principalmente obras de infraestrutura. Os ministérios que sofrerão tesouradas foram definidos pela JEO (Junta de Execução Orçamentária).
O Ministério da Educação tem a maior redução, com retirada de R$ 1,57 bilhão. Somente a ação de "desenvolvimento da educação básica" pode perder 80% dos recursos ainda disponíveis.
As políticas públicas também correm sério risco de serem descontinuadas. Se for mantido o corte de R$ 474,2 milhões que o governo deseja, o que equivale a 80% do crédito disponível no Ministério da Cidadania, projetos como Criança Feliz", que realiza visitação domiciliar a bebês com até 3 anos, irão desaparecer, além de interromper o acompanhamento de mais de 1 milhão de crianças e demitir 26 mil profissionais.
Por outro lado, o Ministério do Desenvolvimento Regional e o Ministério da Infraestrutura receberão R$ 1,6 bilhão, cada, para continuidade de obras. Já o Congresso Nacional ficará com R$ 3,3 bilhões, recursos que em parte também serão usados para financiar investimentos dessas duas pastas, mas seguindo a orientação dos parlamentares.
Fonte: Seeb_Bahia