O BB é uma empresa sólida e rentável, que lucrou R$ 13,9 bilhões em 2020, mas o governo Bolsonaro insiste com o desmonte da estatal, através da reestruturação, que vai levar ao fechamento de 5 mil postos de trabalho e 361 unidades. Retrocesso para o desenvolvimento social do país e tentativa de acabar com o banco do financiamento à agricultura, esporte, cultura e de outras áreas sociais.
A CGU, pela terceira vez, nega pedido de Lei de Acesso à Informação, que obriga o Banco do Brasil a explicar como deve ocorrer o plano de reestruturação da empresa. A Controladoria-Geral da União considera que a instituição está livre de prestar informações, mesmo sendo estatal, por entender que a companhia tem uma natureza híbrida e não se enquadra nas regras de acesso à informação administração pública.
Porém, 50% do BB está sob controle do governo, que tem ingerência sobre a política adotada pela instituição financeira e na escolha de presidentes e diretores. Com o aval de Bolsonaro, o Banco do Brasil esconde os fatos alegando que devido à sua natureza híbrida, pode deixar de fornecer informações nas hipóteses de sigilo previstas na legislação, como fiscal, bancário, de operações e serviços no mercado de capitais e comercial.
Fonte: Seeb-Bahia