Greve bancária entra para o sexto dia com mobilizações mais forte

24/09/2013 - Por Bancários CGR

altNo sexto dia de Greve Nacional, os bancários de Campina Grande e Região seguem distribuídos pelas agências que compõem a base de atuação do Sindicato, fortalecendo ainda mais a paralisação que vem crescendo em todo território nacional.

Centenas de trabalhadores permanecem de braços cruzados aguardando um posicionamento da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que até agora não chamou a categoria para uma nova negociação.

Diante do silêncio e da intransigência dos banqueiros, o movimento continua ganhando força e ainda mais seguidores. Segundo informações da Confederação Nacional do Ramo dos Trabalhadores Financeiros (Contraf-CUT), até ontem, 23, as paralisações atingiram 9.015 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 estados e Distrito Federal. Os dados revelam um crescimento de 23,8% em relação à última sexta-feira, que apresentou 7.282 agências fechadas no país.alt

Bancos abusam das práticas antissindicais

Na contramão da luta bancária, as práticas antissindicais realizadas pelas direções das instituições financeiras, no intuito de pressionar os bancários a não participarem do movimento continua em vigor em Campina Grande. Na cidade, o Banco do Brasil montou um “quartel general” em um escritório localizado no Centro, bem próximo da principal agência do Banco, onde mantém funcionários trabalhando.

Desde alto início da greve, na última quinta-feira, 19, o Sindicato vem recebendo denúncias dos trabalhadores, que estão sofrendo com o assédio moral anuído pelas direções dos bancos. Até frases do tipo “a superintendência está lhe vendo nesta greve”, estão sendo ditas como forma de coagir os funcionários.

A lei da Greve (7.783/89), em seu artigo sexto assegura ao grevista o direito de empregar "meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve".

altO Sindicato lembra que qualquer abuso pode ser denunciado para entidade sindical. E convoca os colegas que ainda estão indecisos a aderirem ao movimento e vir pra rua se unir a categoria na luta pelos seus diretos.

 

Fonte: Seeb-CGR

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