Greve na base de Campina Grande e região segue forte no segundo dia
28/09/2011 - Por Bancários CGR
No segundo dia de greve, os bancários de Campina Grande e Região mostraram disposição para pressionar os bancos. O intuito é que os banqueiros atendam as justas reivindicações da categoria. Em Campina Grande, todas as agências bancárias permaneceram fechadas, e no interior a adesão é crescente.
Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a paralisação atingiu em seu primeiro dia 4.191 agências e centros administrativos em 25 Estados e no Distrito Federal.
A força da greve nacional mostra a enorme insatisfação dos bancários diante da proposta insuficiente da Federação dos Bancos (Fenaban), que representa apenas 0,56% de aumento real, não avança no emprego e nas condições de saúde, trabalho e segurança e não melhora o atendimento aos clientes. Cobra também avanços nas negociações específicas com os bancos públicos federais e estaduais.
A greve é por tempo indeterminado, até que as reivindicações dos bancários sejam atendidas. A categoria quer reajuste de 12,8% (5% de ganho real mais a inflação do período), valorização do piso, maior participação nos lucros, mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades, inclusão bancária sem precarização, entre outros itens.
Fonte: Seeb-CGr