Greve segue forte em Campina Grande e entra no 3º dia com todas as agências bancárias fechadas
22/10/2010 - Por Bancários CGR
A greve nacional dos bancários segue forte nesta sexta-feira, 1 de outubro, terceiro dia de paralisação da categoria. A exemplo dos 26 Estados, a greve em Campina Grande continua forte em todas as agências no compartimento da Borborema.
Em todo o Brasil, segundo dados da Contraf-CUT, os trabalhadores cruzaram os braços em mais de 4 mil agências, de bancos públicos e privados, em todas as capitais e em diversos municípios do interior do país onde há presença de instituições financeiras, além de centros administrativos - número maior que no ano passado.
Nenhuma proposta
Terminou a semana e a Fenaban não apresentou nenhum sinal de uma contraproposta decente que englobe aumento real e melhorias das condições de trabalho (saúde, segurança e emprego, por exemplo), seguiremos com nosso movimento nacional. E quem ainda não aderiu à greve deve se juntar aos colegas que já estão de braços cruzados. Temos de mostrar toda a nossa capacidade de luta e de organização aos banqueiros.
O que nós reivindicamos:
- Piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese) e R$ 2.913 para caixas.
- Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.
- Jornada de 6 horas sem redução salarial
- PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos.
- 11% de reajuste salarial.
- Proteção à saúde do trabalhador, que inclua o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança.
- Medidas para proteger o emprego, como garantias contra demissões imotivadas, reversão das terceirizações e fim da precarização via correspondentes bancários.
- Mais contratações para amenizar a sobrecarga de trabalho e acabar com as filas.
Fonte: Seeb-CGR