Hackers anunciam ataque ao site da Caixa
03/09/2013 - Por Bancários CGR
O site da Caixa Econômica Federal foi o novo alvo de ataques do Grupo Anonymous Brasil. Nesta segunda-feira, 2, os hackers anunciaram que invadiriam o site do Banco do Brasil. Em nota ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a Caixa informou que na manhã desta terça-feira, 3, por um curto período, houve lentidão perceptível pelo cliente no acesso a alguns dos serviços disponíveis na internet, mas que todos eles, inclusive, os canais de atendimento estão operando em "situação de normalidade".
No início da tarde, o Anonymous Brasil informou nas redes sociais que, depois da Caixa, procuraria um novo alvo: "Vamos deixar a galera da Caixa trabalhar um pouco, e vamos aprontar os canhões para outro alvo...", escreveram os hackers que, em seguida, postaram: "Ontem em nota o Banco do Brasil declarou que, não existiu ataque algum, e que houve apenas um pequeno pico... Será que hoje foi pico novamente".
Por volta das 11h30, tanto o site do Banco do Brasil como o da Caixa funcionavam normalmente. O BB explicou em nota que o site não ficou fora do ar ontem e que durante 11h30 e 13h30 registrou apenas picos no volume de acessos na página na web da instituição, fato que causou lentidão no sistema em algumas regiões do País.
"O site, no entanto permaneceu disponível durante todo o período, e o BB registra que tal fato não compromete, de forma alguma, a segurança dos dados de seus clientes", garantiu o banco. O BB também não confirmou o ataque dos hackers, alegando que o "site não foi invadido".
A ação dos hackers é conhecida, conforme especialistas, como "negação de serviço". Eles organizam milhares de acessos simultâneos de diversos computadores espalhados pelo mundo para um único servidor. Diante da elevada demanda, acima do normal e ao mesmo tempo, o servidor não consegue atender ao pedido de todos e a página da empresa fica indisponível ou lenta. Geralmente, o site apresenta uma mensagem de erro, com algumas pessoas conseguindo acessar, outras não.
Fonte: Agência Estado