HSBC supera Santander e regisra maior número de reclamações do BC
17/12/2013 - Por Bancários CGR
Em novembro, o HSBC foi o banco com mais de um milhão de clientes com maior índice de reclamações no ranking mensal das instituições financeiras mais reclamadas do Banco Central (BC). Entre os bancos com menos de um milhão de clientes o líder foi o Societe Generale, que sequer estava no top 5 em outubro.
Entre os bancos grandes, o Santander, que liderou o ranking no mês passado, caiu para a segunda posição, enquanto o HSBC subiu da segunda para a primeira colocação. Itaú Unibanco e Banco do Brasil apenas trocaram de posições, e a Caixa permaneceu no quinto lugar.
No ranking dos bancos médios, o Conglomerado Bonsucesso, que liderou a lista no mês passado, caiu para a segunda posição. O BMG caiu do segundo para o terceiro lugar, o BNP Paribas subiu do quinto para o terceiro e o Banco Pan permaneceu em quarto lugar. O Banco Daycoval, que estava no quinto lugar, saiu do top 5.
Para elaborar o ranking, a autoridade monetária recebe as queixas dos clientes e analisa se houve descumprimento das normas do Conselho Monetário Nacional (CMN). Dessa forma, essa lista considera apenas as reclamações procedentes.
Foram registradas 2.009 reclamações procedentes entre os bancos grandes em novembro, 191 queixas a mais do que em outubro. As principais queixas foram sobre a realização de débitos na conta sem autorização do cliente e sobre cobrança de tarifas de forma irregular.
Ainda ontem, o Lloyds, tradicional banco comercial inglês com mais de 300 anos, anunciou que uma mulher ocupará o cargo de chefia pela primeira vez em sua história.
A partir de janeiro, Inga Beale, de 50 anos, será a nova presidente-executiva do banco, substituindo Richard Ward, que por oito anos atuou na posição e em julho deixou o posto.
Recentemente, circulou no mercado que Ward assumirá, em fevereiro do ano que vem, o posto de presidente do conselho no Brit Insurance, grupo internacional especializado em seguros comerciais.
Por meio de nota divulgada ontem, a executiva disse que o Lloyds já é um líder internacional, mas que há grandes chances de a empresa expandir seus negócios e se firmar de uma vez por todas como o centro mundial de seguros especializados.
"Estou ansiosa para trabalhar com a equipe e oferecer a esse mercado mais amplo uma estratégia de crescimento rentável e sustentável", afirmou a futura presidente, por meio de comunicado oficial.
Fonte: DCI