Não tem como negar o avanço exponencial da IA (Inteligência Artificial). O crescimento tinha tudo para ser muito bem visto, se usado para fazer a humanidade progredir, reduzindo as desigualdades. Mas, o que se aponta é um outro cenário. De assustar.

A promessa é de que IA vai revolucionar indústrias inteiras, com a otimização de processos e o impulsionamento da eficiência. Até aí tudo bem, se as empresas não quisessem ganhar ainda mais vantagem, cortando empregos.

Uma pesquisa revela que 41% dos executivos pretendem contratar menos pessoas em 5 anos por conta do avanço da tecnologia. O estudo é da Adecco Group e da Oxford Economics. Milhões de pessoas terão de buscar alternativas de trabalho e explorar o novo mercado.

Um outro relatório divulgado no ano passado pela Goldman Sachs revelou que a IA poderia substituir o equivalente a 300 milhões vagas de emprego em tempo integral. Os bancários já vivem essa realidade. A cada ano, os bancos investem mais em tecnologia. Paralelamente, ampliam as demissões. Somente em 2023 foram investidos R$ 45 bilhões em IA. No mesmo período foram 6,3 mil desligamentos.