Resultado da política econômica desastrosa do governo Bolsonaro, o brasileiro está de cabeça em pé sem conseguir pagar as dívidas. Fechar as contas no fim do mês tem sido grande problema, por conta da queda na renda e do alto desemprego. O preço dos alimentos continua subindo, o que ocupa boa parte do orçamento das famílias, especialmente quem tem renda mais baixa.
Até setembro, quatro em cada 10 adultos estavam negativados. A inadimplência atinge 64,25 milhões de pessoas, 11% a mais do que igual período de 2021 e recorde da pesquisa CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), realizada há 8 anos.
Em média, cada negativado deve R$ 3.688,96. Os bancos são responsáveis por mais da metade das dívidas, com alta de 37,94%, seguido de água e Luz (11,86%).
Faixa etária
A maior concentração de inadimplentes está entre os brasileiros com idade de 30 a 39 anos (23,99%). São 15 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa. As mulheres devem mais e são 50,90% contra 49,10% de homens. O consumidor leva, em média, 10 meses para sair do vermelho.
