Lucro do Bradesco acumula R$ 8,9 bilhões até setembro
21/10/2013 - Por Bancários CGR
O Bradesco teve lucro líquido de R$ 3,064 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 7,1% sobre o mesmo período do
ano passado, informou a instituição nesta segunda-feira (21).
Com isso, o banco já acumula ganhos de R$ 8,924 bilhões no ano. No 1º semestre, o Bradesco registrou lucro líquido de R$ 5,86 bilhões, o maior da história do banco para o período.
Em bases recorrentes, o lucro do segundo maior banco privado do país foi de R$ 3,082 bilhões no período, ligeiramente acima das expectativas do mercado.
Redução da inadimplência
Segundo o relatório divulgado pelo Bradesco o resultado trimestral se deve a alguns fatores, como menores despesas com provisão para devedores duvidosos, em razão da redução dos níveis de inadimplência; maiores receitas com a margem financeira, e maior resultado operacional de seguros, previdência e capitalização.
Segundo a análise, o resultado só não foi maior em razão de "maiores despesas de pessoal, reflexo, principalmente, da convenção coletiva".
A carteira de crédito expandida cresceu 11% na mesma base de comparação, chegando a R$ 412,56 bilhões no final de setembro deste ano.
A inadimplência ficou em 3,6% no terceiro trimestre deste ano, com queda de 0,1 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre de 2012 e de 0,5 ponto percentual em comparação ao segundo trimestre deste ano.
As despesas com Provisões para Devedores Duvidosos (PDD) somaram R$ 2,88 bilhões, baixa de 6,9% sobre o segundo trimestre deste ano.
Banco mantém projeções de crescimento
O Bradesco manteve inalteradas praticamente todas as projeções de crescimento para 2013 divulgadas no segundo trimestre deste ano.
A única alteração foi feita em relação à perspectiva de crescimento na margem financeira de juros. O intervalo caiu significativamente de 4% a 8% para 1% a 3%.
A perspectiva de crescimento da carteira de crédito do Bradesco foi mantida no intervalo entre 11% e 15% tanto no que se refere a pessoas físicas quanto jurídicas.
O crescimento do ganho com prestação de serviços deve ser entre 12% e 16%.
A perspectiva de avanço das despesas operacionais ficou no intervalo entre 2% e 6%.
UOL com Valor e Reuters