A luta contra a taxa abusiva de juros continua. Centrais sindicais e movimentos sociais de todo o Brasil voltam a protestar em defesa da redução dos juros. As manifestações serão concentradas nesta terça-feira (30), primeiro dos dois dias de encontro do Copom para definir a taxa básica de juros da economia brasileira (Selic).

Em Campina Grande, as atividades serão marcadas, durante o dia, com panfletagens no do centro da cidade, carro de som pelas principais ruas do centro e dos bairros conscientizando a população sobre o tema, e finalizará com um debate às 19h, no auditório do Sindicato dos Bancários, com a participação de Aguida Cristina, professora de economia da Universidade Federal da Campina Grande (UFCG) e Sandro Brito, vice-presidente da federação de gestores da Caixa Econômica Federal. 

Também haverá mobilizações nas redes sociais durante o dia com hashtag #MenosJurosMaisEmpregos.

Em um país onde os juros estão entre os maiores do mundo, os brasileiros sentem diretamente no bolso os impactos da Selic em alta, o que prejudica, principalmente, a população mais vulnerável. Enquanto uma minoria abastada lucra com aplicações financeiras, a maioria luta para pagar contas básicas. 

A taxa básica de juros tem influência direta nos juros cobrados pelos bancos pelas operações feitas pelos cidadãos, a exemplo dos empréstimos e financiamentos. 

Não para por aí. A Selic também impacta no preço dos alimentos, do aluguel, encarece o crédito dos setores produtivos e, consequentemente, é um empecilho para a geração de emprego. 

Manter a Selic em níveis estratosféricos – hoje em 10,50% ao ano -, prejudica o desenvolvimento do país e, sobretudo, o brasileiro. Do mais pobre ao mais rico. Somente os especuladores ganham. Por isso, a luta do movimento sindical e boa parte da sociedade é permanente para pressionar o Copom pela redução dos juros.

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Fonte: Seeb_CGR