A direção dos bancos públicos está sendo entregue a agentes do mercado, que têm como único interesse privatizar as estatais, deixando de lado o papel social que as empresas deveriam cumprir. O presidente Jair Bolsonaro dá como quase certo o nome de André Brandão, do HSBC, na presidência do BB.  

Se confirmado, o executivo assume o cargo deixado por Rubem Novaes, que pediu demissão. Brandão ficou à frente da filial brasileira do HSBC entre 2012 e 2016, quando foi encerrada a operação do banco inglês no país. 

Depois foi realocado para Nova York, onde foi responsável pelas áreas de global banking and markets do HSBC para a Europa e agora ocupa a mesma área voltada para as Américas (Canadá, EUA e América Latina).

Apesar de o BB ser uma estatal, essencial para o desenvolvimento do país, o ministro da Economia, Paulo Guedes, quer alguém com forte atuação no mercado para substituir Novaes. A intenção é dar andamento à política privatista. Brandão tem o perfil.