A reportagem exibida no último domingo, 12, no Fantástico, sobre quadrilhas que roubam bancos sem serem percebidas, virou manchete nos jornais e programas de TVs locais. Os furtos já ocorreram em pelo menos 12 estados, entre eles, a Paraíba, e em especial no município de Campina Grande, como divulgado na matéria.

Procurado pela reportagem da TV Paraíba, o presidente do Sindicato dos Bancários de Campina Grande e Região, Rostand Lucena, analisou como preocupante a situação . “Infelizmente não há investimento dos Bancos no que diz respeito à segurança nas agências, o que acaba facilitando esses tipos de ações” ressaltou.

Rostand frisou ainda que as Instituições Financeiras devem adotar  com mais rigor os planos de seguranças internos, a exemplo do uso de senhas para o acesso as áreas restritas, ou até mesmo a aplicação da biometria ( leitura das impressões digitais).

O Sindicato lembra que o Estado por sua vez, também tem responsabilidade em inibir esses crimes. A falta de estrutura da polícia, que não dispõe de aparelhos adequados e de um efetivo maior, também contribui negativamente para o aumento dessas ações.

De acordo com o levantamento realizado pelo Sindicato, em 2013 foram registrados 131 ataques a bancos em todo o estado, mais que o dobro que em 2012, onde foram contabilizados 63.

Lei de segurança

No final do ano passado, o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), sancionou uma lei que cria uma série de regras de segurança para as agências bancárias do estado. A publicação foi feita no Diário Oficial, no dia 24 de dezembro, e entre as normas colocadas estão à obrigação da instalação de divisórias nos caixas eletrônicos de autoatendimento; sistema de monitoramento de imagens interligado com a polícia e a proibição de clientes usando chapéu, aparelhos eletrônicos, fones de ouvidos, óculos escuros e capacetes. Os bancos têm seis meses para se adaptarem à nova lei.

Fonte: Seeb-CGR