Ministra diz que "nunca faltou nem faltará" dinheiro ao Bolsa Família
20/05/2013 - Por Bancários CGR
A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, afirmou no domingo (19), durante entrevista coletiva, que "nunca faltou nem faltará" dinheiro para o programa Bolsa Família.
Boatos espalhados nas redes sociais de que os pagamentos do benefício seriam suspensos pelo governo provocaram corrida às agencias da Caixa Econômica Federal nos últimos dias, principalmente em cidades do Nordeste e da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.
A pedido da ministra, o Ministério da Justiça determinou à Polícia Federal que investigue a origem desses boatos.
Na entrevista, Campello garantiu que nenhuma das 13 milhões de famílias beneficiadas pelo programa corre risco de não receber os recursos dentro do calendário de praxe. "A população pode ficar tranquila", disse. "Não existe qualquer possibilidade de suspensão do pagamento".
Segundo ela, os que recebem o benefício amanhã podem ir normalmente retirar os recursos, assim como os do restante da semana. A ministra afirmou que não há motivo, do ponto de vista operacional ou alteração de política, que justifique a população ir antecipadamente às agências.
10 anos
O Bolsa Família completará dez anos em outubro deste ano e, atualmente, atende a 13,8 milhões de famílias e a 50 milhões de pessoas. De acordo com Tereza Campello, no início da gestão de Dilma Rousseff o orçamento do programa era R$ 14 bilhões e saltou para os R$ 24 bilhões previstos para 2013. "É um programa que nunca foi contingenciado", declarou.
Um levantamento da Caixa Econômica Federal mostra que na região Nordeste houve tumulto para tentativa de saque em nove agências de Alagoas, 15 da Bahia, 14 de Pernambuco, 18 da Paraíba, 34 do Ceará, 8 do Piauí e 13 do Maranhão.
Segundo o banco, foi registrada confusão ainda no Rio Grande do Norte e em Sergipe. Até o momento, não foi divulgado o balanço em outras regiões. Mais cedo, a Presidência da República havia relatado também corrida de beneficiários a agências da Paraíba, do Amazonas e do Rio de Janeiro.
Fonte: Rede Brasil Atual